Planta proveniente da Índia, reconhecida pelas suas propriedades afrodisíacas. Estimula também a deposição de proteínas nos músculos e aumenta a força e a massa muscular. Aumenta os níveis de L-Dopa e estimula o estado de alerta, melhorando a coordenação. Estudos clínicos e pré-clínicos mostram que Mucuna pruriens tem grande importância no tratamento da doença de Parkinson. Foram tratados 60 pacientes com a doença utilizando o extrato da planta em um estudo aberto durante 12 semanas. Estatisticamente, houve reduções significantes nos seus sintomas. Os estudos mostraram benefícios neurológicos importantes com uma excelente tolerância e uma quase inexistência de efeitos secundários, contrariamente ao que acontece com a L-dopa sintética. A associação com o extrato de Tribulus Terrestre contribui para aumentar a quantidade de L-dopa que chega ao cérebro. Isso porque o Tribulus contém um inibidor da enzima monoaminooxidase, uma enzima que degrada a dopamina. Mucuna pruriens também mostrou estimular a testosterona em um grupo de indivíduos tratados. Estudos também mostraram que as sementes da planta podem provocar um aumento significante na contagem de espermatozóides. Sendo assim, dentre outras utilizações na medicina, a Mucuna pruriens é usada: para repor a libido a um nível satisfatório (combinada com Tribulus terrestris) aumentando o nível de testosterona (efeito demonstrado num estudo controlado) e de dopamina, nos casos de esterilidade masculina e feminina (aumenta a quantidade de espermatozóides e favorece a ovulação). A Mucuna pruriens é também um potente anti-envelhecimento: propicia a obtenção de massa muscular e opõe-se à acumulação de massa adiposa, melhora a resistência e o nível de energia, aumenta a sensação de bem-estar e exerce ainda uma influência positiva em muitos outros aspectos da saúde.